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Após um longo período de confinamento, o panorama cultural encontra-se agora a reviver um período próspero, um pouco por todo o mundo. Concertos, festivais, exposições e outros espetáculos têm ocupado grande parte da agenda social, numa altura em que a população procura recuperar o tempo perdido durante a pandemia.

No entanto, apesar do impacto positivo sentido a nível social e económico, estes eventos têm vindo a suscitar uma maior preocupação quanto à quantidade de poluição ambiental que produzem. Algo que tem vindo a motivar os intervenientes culturais a criar projetos dotados de uma maior responsabilidade ecológica e visão mais sustentável.

Venha conhecer as novas tendências de sustentabilidade na área da cultura e deixe-se inspirar pela inovação!

Música para os ouvidos do planeta.

Os concertos e festivais de música são hoje reconhecidos pelo mundo inteiro, como uma das atividades mais populares no contexto cultural. Contudo, a música ao vivo é já considerada por muitos especialistas como uma das maiores fontes de poluição ambiental presentes no nosso planeta.

Nesse sentido, quatro investigadores britânicos decidiram rastrear as emissões de dióxido de carbono (CO2) durante cinco digressões musicais distintas. Neste estudo, publicado pela revista académica Popular Music e pelo portal digital da Universidade de Cambridge, podemos observar que foram produzidos cerca de 19.314 quilos de CO2 para o meio ambiente, em apenas 6 meses.

Os meios de transporte utilizados, os recursos hídricos e energéticos despendidos, e ainda os materiais escolhidos para a construção de infraestruturas são alguns dos fatores que mais contribuem para o impacto ambiental provocado por estes eventos.

Atentos a esta realidade, vários artistas e instituições culturais têm vindo a criar planos de sustentabilidades para as suas digressões. Billie Eilish, Harry Styles, Dave Mathews Band, Massive Attack, Shawn Mendes e Coldplay são apenas alguns dos artistas que se encontram focados em tornar as suas tours musicais mais amigas do ambiente.

Recentemente, os Coldplay partilharam com o mundo um plano de sustentabilidade que permite compensar as emissões de carbono durante a sua futura digressão mundial, que passará por Portugal em Maio de 2023. Desta forma, a banda espera conseguir uma redução das emissões de CO2 em cerca de 50%, comparativamente aos valores da sua última digressão.

A nova tour sustentável da banda britânica será inteiramente alimentada por energia proveniente de fontes renováveis, com o auxílio de painéis solares e baterias inteligentes. Durante os concertos, os fãs terão também a oportunidade de poder contribuir para a produção de energia, através de um piso inteligente que será colocado junto ao palco. Desta forma, quanto mais saltarem e dançarem, mais energia será gerada durante todo o espetáculo.

Quanto aos materiais utilizados, o palco será construído apenas com materiais reutilizáveis, tais como aço reciclado e bambu, em conformidade com as novas tendências de sustentabilidade.

E ainda que estes fatores sejam decisivos para enfrentar os desafios ambientais, a qualidade do ar em espaços fechados continua a ser uma das maiores preocupações neste setor. Assim, os espetáculos poderão contar com um sistema inteligente, que permite captar o dióxido de carbono presente no ar, para que o mesmo possa ser armazenado de forma segura ou, em alternativa, ser utilizado em produtos como bebidas gaseificadas. Uma solução inovadora, que permite salvaguardar o ambiente dos efeitos nocivos provocados pela libertação de CO2 para a atmosfera.

No entanto, apesar dos concertos individuais terem a sua cota parte na poluição ambiental, também os festivais de música se mostram grandes inimigos da saúde do planeta.

Nos Estados Unidos da América (EUA), o festival Coachella tornou-se mesmo numa das maiores preocupações ambientais do setor cultural americano. De acordo com um Relatório de Impacto Ambiental realizado pela cidade de Indio, em parceria com o governo americano, até 2019 o célebre festival criava cerca de 107 toneladas de resíduos, dos quais apenas 20% eram reciclados.

Números que rapidamente incentivaram a organização do evento a tomar algumas medidas para que o mesmo se tornasse mais amigo do ambiente, a partir de 2022.

Diminuir as emissões de CO2, poupar mais água e utilizar garrafas reutilizáveis para diminuir a quantidade de resíduos plásticos, estas foram apenas algumas das soluções encontradas pelos responsáveis do festival. Para além disso, a organização incentiva os festivaleiros a partilharem transporte até ao local do evento e a utilizarem os contentores de reciclagem que se encontram colocados à volta do recinto.

Soluções simples e eficientes, que prometem oferecer aos fãs uma experiência mais ecológica!

Para além da indústria musical, outras áreas culturais procuram também fazer a diferença na luta contra a poluição ambiental.

A arte de bem proteger.

Comparativamente a outras indústrias culturais, como o entretenimento, o papel das belas-artes no contexto ecológico pode parecer menos evidente. No entanto, cada vez mais artistas, galerias, colecionadores e instituições se encontram comprometidos com práticas de negócio mais sustentáveis e ecológicas, para que também eles possam dar o seu contributo para a proteção do nosso planeta.

A Gallery Climate Coalition é um bom exemplo desse compromisso. Uma instituição de caridade britânica, fundada por um grupo de artistas e galeristas, numa tentativa de oferecer uma resposta significativa à crescente crise climática. A instituição conta agora com mais de 800 membros provenientes de diversos setores, alinhados com a missão de reduzir as emissões de carbono em pelo menos 50%, até 2030, através da criação de um Plano de Descarbonização.

No plano em questão podemos contemplar soluções como a melhoria dos isolamentos nos edifícios, a utilização de fontes de energia renovável, a correta ventilação dos espaços, e ainda a adoção de embalagens feitas com materiais orgânicos, a fim de evitar a presença de compostos orgânicos voláteis (COVs). Para além disso, outras soluções são contempladas, tais como a utilização de veículos elétricos para o transporte de obras de arte e mercadorias, e ainda a escolha de alojamentos mais ecológicos para todos os intervenientes

Também a finlandesa Kone Foundation, uma organização independente que concede bolsas de investigação nas áreas da cultura e das artes, decidiu dar os primeiros passos rumo a um futuro mais verde, ao criar um programa de residência artística ecologicamente sustentável. Na Saari Residence, quase todos os edifícios e espaços de trabalho são alimentados por eletricidade 100% eólica e aquecidos com calor geotérmico. Os responsáveis pelo espaço privilegiam ainda a utilização de produtos feitos de materiais reciclados de alta qualidade e longa duração.

Paralelamente, os moradores são aconselhados a considerar a carga química dos materiais que usam nos seus trabalhos artísticos. Sendo que todos os resíduos gerados na residência, bem como os líquidos usados para limpar os equipamentos de pintura, são também reciclados.

Uma nova realidade artística, mais alinhada com o bem-estar do nosso planeta e com os novos objetivos de sustentabilidade mundiais.

A sustentabilidade está agora em exposição!

Por conterem peças que necessitam de condições especiais para a sua conservação, os museus necessitam de climatizar as suas salas com diferentes temperaturas. Muitas vezes, esta obrigação faz com que exista uma maior dificuldade em manter uma elevada eficiência energética nos edifícios.

Ainda assim, alguns museus já se encontram alinhados com os novos pilares de sustentabilidade e ecologia. Intitulados de “museus sustentáveis”, a Academia de Ciências da Califórnia e o Museu da Amanhã promovem exposições que incentivam uma maior consciencialização ambiental, enquanto presenteiam o planeta com construções mais inteligentes, inovadoras e amigas do ambiente!

A Academia de Ciências da Califórnia, EUA, encontra-se integrada de forma natural na paisagem e conta com 15 centímetros de substrato de solo no seu telhado. Este telhado verde evita que a água das chuvas transporte poluentes para o ecossistema, enquanto serve de habitat natural para pássaros e borboletas locais.

Por ser construído com um vidro de alto desempenho, o edifício consegue reduzir os níveis padrão de absorção de calor, o que acaba por minimizar a energia utilizada com sistemas refrigeração. As janelas altas e amplas fornecem ainda luz natural para os escritórios, e permitem que os colaboradores abram e fechem as mesmas, conforme necessário.

Na academia, a qualidade do ar é também tida em grande consideração. No piso principal existe um sistema de ventilação automatizado, com a capacidade de aproveitar as correntes de ar naturais do local, que torna possível a regulação das temperaturas no interior do edifício. Ao longo de 24 horas, as persianas do edifício abrem e fecham, o que possibilita que uma boa quantidade de ar fresco seja fornecida para o seu interior.

Para além disso, o edifício utiliza ainda sistemas de recuperação de calor para capturar o calor produzido por equipamentos de climatização, e aproveita o calor transmitido por tubos embutidos no piso principal, que transportam água quente para os espaços mais frequentados. Desta forma, as necessidades energéticas são reduzidas em cerca de 10%, a cada ano.

Ainda no caminho da eficiência energética, a academia conta com um dossel solar que contém cerca de 60.000 células fotovoltaicas. Estas fornecem aproximadamente 213.000 quilowatts-hora (kWh) de energia limpa por ano, enquanto evitam a libertação de mais de 405.000 quilos de emissões de gases de efeito estufa, anualmente.

Quanto à eficiência hídrica, os criadores do edifício optaram por colocar torneiras com sensor em todas as casas de banho. Uma solução que permite evitar os desperdícios de água causados pelas torneiras convencionais.

Afinal, uma boa gestão dos recursos hídricos pode fazer toda a diferença!

E por falar em água...

No Museu do Amanhã, localizado no Rio de Janeiro, Brasil, o foco está no uso inteligente das águas da Baia de Guanabara no sistema de ar condicionado e ainda na captação inteligente da energia solar.

A reutilização destas águas permite economizar cerca de 9,6 milhões de litros de água e 2.400 megawatts-hora (mWh) de energia elétrica por ano, valores considerados suficientes para abastecer aproximadamente 600 casas. Para além da utilização inteligente da água da baía, soluções como o tratamento e reutilização das águas dos lavatórios, chuveiros, ar condicionado e águas pluviais são também tidas em conta.

Mas porque nem só de água se faz o amanhã...

Parte da energia do edifício é gerada pela captação de energia solar, através de painéis solares fotovoltaicos inteligentes, que ao longo do dia acompanham naturalmente a posição do sol. Quanto à sua construção, a preferência por materiais reciclados e de alta qualidade oferecem a este museu um ambiente com baixo nível de toxicidade e a oportunidade de causar menos impacto no planeta.

Afinal é no presente que contruímos o futuro!

A peça que faltava...

Também em Portugal começamos a caminhar para uma esfera cultural mais alinhada com um futuro mais limpo, através da participação em projetos como a STAGES – Sustainable Theatre Alliance for a Green Environmental Shift. Uma iniciativa que promove a sustentabilidade aplicada à cultura, e que conta com a participação de 14 teatros europeus, incluindo o ilustre Teatro D. Maria II, em Portugal.

Este projeto, que decorre desde janeiro de 2022 até dezembro de 2025, oferece aos seus participantes a possibilidade de testarem soluções pragmáticas na luta contra a crise climática, enquanto presenteiam o público com uma nova forma de fazer teatro.

Como?

Cada um dos parceiros apresentará espetáculos assentes em temas relacionados com a crise climática, por todo o mundo, sem precisar de movimentar pessoas ou objetos!

Para o conseguir, a participação de elencos e cenários locais, bem como eletricidade gerada no próprio palco serão fatores chave. A preparação desta peça de teatro é realizada a partir do mesmo guião, que será partilhado entre todas as equipas envolvidas. Desta forma, os espetáculos podem ser apresentados por todo o mundo, sem a necessidade de movimentar elencos, figurinos e técnicos.

O objetivo final?

Diminuir a produção de CO2 provocada pelas digressões internacionais das companhias de teatro e ainda promover um sentido de união entre os participantes!

Juntos pintamos um novo planeta.

Agora é chegado o momento de o ajudarmos também a si, a tornar os seus edifícios numa obra de arte mais sustentável!

Fique a conhecer as soluções Fioblu que prometem ajudá-lo a atingir uma maior eficiência energética nos seus edifícios.

Kits Ampere Energy: a solução completa!

Ideais para quem gosta de poupar e procura uma solução completa ALL IN ONE (painéis solares, bateria inteligente), os Kits Ampere Energy são adaptados com um gestor de energia inteligente que lhe permitirá aumentar a sua poupança energética.

Com uma estimativa de poupança entre os 60 e 70%, estes kits foram criados para o consumidor que pretende uma solução ecológica que ofereça uma maior rentabilidade a longo prazo e uma maior rapidez no retorno do seu investimento.

Os Kits Ampere Energy oferecem uma rentabilidade anual superior a 10% superior à TANB de 1% oferecida pelo Banco e um payback médio ≤8,5.

A escolha do seu kit vai depender da tipologia do edifício, das suas preferências pessoais e, claro, do seu perfil de consumidor.

Clique para ficar a saber mais sobre a utilização de painéis fotovoltaicos e ainda todas as opções que temos para lhe oferecer!

Sustentabilidade cultural: Uma nova forma de arte!

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