Apesar de ser reconhecido como um direito humano pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), o ar puro ainda não está acessível a todos.
Numa época em que a qualidade do ar que respiramos ganha cada
vez mais significado no nosso dia a dia, nasce também uma crescente
preocupação com a segurança e bem estar das futuras gerações.
Nesse sentido, a avaliação e melhoria da qualidade do ar deveriam
tornar-se parte integrante de uma rotina diária indispensável ao bom
funcionamento dos estabelecimentos de ensino, para que possamos
cuidar não só dos alunos como dos seus educadores.
De acordo com a OMS, todos os dias cerca de 93% das crianças de todo
o mundo com menos de 15 anos respiram ar demasiado poluído.
Estima-se que só em 2016, 600.000 crianças morreram de infeções
agudas respiratórias causadas pela poluição do ar.
Visto que os seus sistemas respiratório e imunitário ainda se
encontram em desenvolvimento, as crianças têm uma maior
suscetibilidade à poluição comparativamente aos adultos. Assim
sendo, a fraca qualidade do ar pode não só colocar a sua saúde em
risco, como trazer consequências significativas ao seu
desenvolvimento intelectual e motor a longo prazo.
Ainda que a poluição exterior tenha um lugar de destaque no
panorama mundial, também a poluição do ar interior deve ser tida em
conta, visto que as crianças e jovens passam a maior parte do seu
tempo dentro das escolas.
Especialmente durante as estações mais frias, as condições
meteorológicas obrigam a que as janelas e portas permaneçam
fechadas durante mais tempo, o que pode levar à ventilação
insuficiente dos espaços interiores e ao aparecimento do já conhecido
“Síndrome do Edifício Doente”.
O “Síndrome do Edifício Doente” consiste num conjunto de sintomas e
doenças causados ou aumentados pela fraca qualidade do ar em
espaços fechados. Dores de cabeça, náuseas, tonturas, dificuldade de
concentração, apatia, cansaço, irritação dos olhos, nariz e garganta,
tosse, rouquidão e congestão nasal, prostração, são apenas alguns
desses sintomas.
Para além dos malefícios acima mencionados, a poluição do ar afeta
também o neurodesenvolvimento das crianças e jovens, ao causar
distúrbios como o défice de atenção e, consequentemente, um baixo
rendimento escolar, segundo a OMS.
Com tudo isto importa não descurar a presença de bactérias e vírus
causadores de doenças contagiosas como a COVID-19, algo que só
poderá ser evitado através de uma correta ventilação e purificação do
ar.
A prova disso mesmo é um estudo realizado pelo Centro de Controle e
Prevenção de Doenças dos EUA em conjunto com o Departamento de
Saúde da Geórgia, que concluiu que os casos de COVID-19 foram 39%
menores em escolas com uma ventilação do ar eficiente.
Em 2013, o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da
Universidade de Aveiro (UA) decidiu monitorizar o ar das salas de aula
de 14 escolas do 1º ciclo na cidade de Lisboa, onde foi possível observar
que os níveis de poluição do ar interior ultrapassavam em grande
escala os parâmetros estipulados pela legislação portuguesa.
Turmas demasiado grandes, a escolha descuidada de materiais de
construção e mobiliário, e a utilização frequente de produtos de
limpeza nocivos foram algumas das principais causas apontadas,
sendo ainda possível registar-se uma elevada presença de fungos e
bactérias que superam em média quatro vezes o limite estabelecido.
Ainda num outro estudo levado a cabo pelo Instituto Politécnico de
Bragança foi possível observar uma elevada presença de CO2 em
diversas salas de aula, com níveis muito superiores aos valores
máximos recomendados pela OMS.
Apesar do panorama não ser o mais positivo, em dezembro de 2020 foi
estipulada uma nova lei que exige a realização de avaliações anuais à
qualidade do ar interior das escolas a nível nacional.
Desta forma, a procura por soluções de monitorização e purificação do
ar aumentou significativamente, bem como a oferta de produtos para
esse fim.
Afinal, o futuro está nos nossos pulmões...
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Desenvolvido em parceria com a ATMO®, este aparelho conseguirá
medir a maioria dos parâmetros que permitem conhecer a qualidade
do ar que respira e o conforto do espaço onde se encontra.
Para além dos níveis de CO2, o dispositivo deteta, em tempo real, a
presença de vários tipos de micro partículas poluentes, como poeira,
pólen, fuligem, mofo e ainda uma ampla variedade de compostos
orgânicos voláteis (COVs), tais como as partículas sólidas em
suspensão provenientes dos detergentes e desinfetantes utilizados nas
escolas.
Com Atmocube conseguirá também medir a temperatura, os níveis de
humidade, a intensidade da luz e o nível de ruído, aspetos que
adquirem bastante relevância nos estabelecimentos de ensino.
A segurança e o conforto podem finalmente andar de mãos dadas
pela sua escola!
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